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‘Se isso não é intensidade, eu peço para ir embora’, dispara Hulk, do Galo – Superesportes

foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press

Hulk fez bom primeiro tempo e se irritou com chances perdidas, mas, junto com o resto do time, caiu muito na segunda etapa

O atacante Hulk desabafou diante do momento ruim vivido pelo Atlético. Nesta quarta-feira (28/9), após a derrota para o Palmeiras, no Mineirão, em Belo Horizonte, o ídolo do Galo mostrou chateação ao comentar a fase: “Se achar que isso não é intensidade, eu peço para ir embora”, desabafou.  

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Na 28ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, o  por 1 a 0, com gol de Murilo. Em entrevista concedida após o apito final, Hulk rebateu as críticas que apontam que o time não está jogando bem.”Não estamos fazendo gol. O único que explica isso é a bola nossa não entrar. Você chegar, falar que não tem vontade, que o time não está jogando bem, que não tem um estilo de jogo… Meu, se alguém que assistiu o jogo hoje falar isso, meus 18 anos de profissional não serviram para nada, porque o que a gente jogou hoje e a bola não entrou é uma injustiça”, desabafou.”Mas é o futebol. Mérito do Palmeiras que, como sempre, contra a gente, sabe defender bem e sair no contra-ataque. Fazem muito bem isso. É um time muito bom, mas se fecha bastante contra a gente. Então, a gente fica com menos espaço. A gente cria. Poderíamos ter terminado o primeiro tempo, no mínimo, com dois ou três gols feitos”, completou.  O atacante ainda declarou que pediria para “ir embora” se for avaliado que falta intensidade de sua parte. “Tenho muito respeito pelo Galo, tenho muito respeito pela torcida, que me recebe muito bem. Mas se achar que isso não é intensidade, eu peço para ir embora, porque dentro de campo eu dou o meu melhor. Falar que faltou vontade nossa é inaceitável”, disparou.

Dor muscular e “fé”

O ídolo mais recente do Atlético também revelou ter atuado com dor muscular. Hulk acelerou a recuperação de uma lesão na panturrilha esquerda para marcar presença diante do Palmeiras.”Eu nem imaginava que hoje jogaria os 90 minutos. Vindo de uma lesão na panturrilha, ainda com dor, mas tentei estar em campo, tentei dar o meu melhor. Por vezes, errando, mas sempre visando o melhor pelo meu time. Agora é trabalhar e já pensar no jogo de sábado”, revelou.  Por fim, o atacante demonstrou otimismo por um futuro melhor para o Atlético, mas pregou trabalho em silêncio. “Não tem o que falar mais”, opinou.”Nos resta lamentar e trabalhar. Não tem o que falar mais. É se apegar a Deus, porque os problemas, as dificuldades são postas na nossa vida para que a gente tenha fé e tenha perseverança de passar por cima. Não pode desistir. É normal a cobrança da torcida. A gente sai exausto do campo”, encerrou.O próximo compromisso do Atlético é contra o Fluminense, pela 29ª rodada, novamente no Gigante da Pampulha. A partida será realizada às 15h do sábado (1/10).